Outubro Rosa. Histórias da vida real

Angela Evangelista do Amaral, de 49 anos, trabalha na Protenge há 21 anos no setor financeiro da empresa e em março de 2015 descobriu um nódulo muito pequeno na mama direita. Ela sempre fazia seus exames preventivos anuais e última mamografia e ultrassom tinham sido feitos em outubro de 2014, ou seja dentro do prazo de um ano. Após insistir com o médico, logo após o autoexame, ela realizou um exame que deu o diagnóstico do câncer de mama. O tratamento começou com uma mastectomia da mama direita e esvaziamento, pois tinham linfonodos comprometidos e depois iniciou 16 sessões de quimioterapia, treze dias depois perdeu os cabelos. Em dezembro fez a reconstrução da mama, mas em julho de 2016 teve que refazer pois sentia dores. Para Angela, além das mudanças físicas, o câncer rouba muita coisa, causa consequências emocionais e sequelas que a acompanham até hoje. “Quando você recebe o diagnóstico do câncer, seu mundo desaba no momento do resultado do exame, lembro que no dia fui sozinha ao médico, pois achava que não seria nada, enquanto meu médico ia explicando tudo o que iria ser dali pra frente, eu só fiquei olhando pra ele e as lágrimas escorrendo pelo rosto, só pensava no meu filho, Antonio, que em 2015 estava com 5 anos, e ficava pensando que precisava fazer tudo o mais rápido possível, cirurgia, quimio, enfim...foi uma correria total pois queria e tinha certeza que seria curada e que enfrentaria o que fosse pelo meu filho, esposo e toda minha família.” Relata a colaboradora que considera o Outubro Rosa um mês importante pois coloca em evidência a doença, tem muitas oficinas, muitos exames sendo feitos e considera válida toda e qualquer iniciativa. Mas para ela o mais importante é o cuidado diário com nosso corpo. “Mulheres se toquem, façam preventivos anuais, se tiverem dúvida procurem outro médico para esclarecer o que seu médico não esclareceu, pois no meu caso, se tivesse ficado tranquila como ele disse que não era nada, eu só viria a descobrir em outubro de 2015, e nesta época eu já estava fazendo minha última quimio.” O depoimento dela serve para inspirar outras mulheres a se cuidarem e as que estejam com a doença saber que ela pode ser vencida.

 

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